EXEMPLOS (II)

Lance Armstrong
Cá está de novo o número 6: foi este o número de Voltas a França conquistadas por Lance até 2004. Em 2005... voltou a ganhar outra vez!! Isto depois de vencer um cancro em estado avançado que se espalhara até aos pulmões e cérebro! Para quem começara aos 13 anos como triatlista amador e aos 16 já era profissional, o diagnóstico da doença em 1996 foi o desabar do sonho de uma vida inteira. Apesar de menos de 50-50 de hipóteses de recuperar iniciou uma agressiva luta pela sobrevivência com enormes sessões de quimioterapia. A batalha foi sendo gradualmente ganha e após um contrato com a US Postal, Lance voltou às corridas. Em 1999, venceu a sua primeira Volta à França. E não parou mais até 2005.
Um dos vídeos que arranjei sobre ele é também da NIKE. A mensagem está impressionante.
Começa com Lance a tirar sangue e a dizer que lhe perguntam muitas vezes “What are you ON?” – tradução literal é “a que é que andas?” ou seja “que usas tu para conseguir o que consegues”, subentendendo-se a eterna questão do doping no ciclismo. A resposta não podia ser melhor: “I’m ON my bike. 6 hours a day.”



Lance Armstrong conseguiu uma das maiores proezas da história do desporto. Venceu a Volta a França por sete vezes – consecutivas; todas elas depois dos tratamentos ao cancro. Nunca mais ninguém conseguirá algo assim. “Pain is temporary, only quitting makes it became permanent”, disse uma vez numa alusão à sua doença e à reviravolta que ela implicou. Basicamente, Lance tenta dizer que desistir de lutar é o pior caminho.
Se depois de verem estes três vídeos não vos apetece vestir o fato de treino e começar a treinar, mudem de modalidade... para uma não competitiva. Porque isto é a essência da competição. Dar tudo para ganhar. Quando não há uma alminha que acredite que é possível – mostrar que todos estão errados e ganhar. Ganhar. Ganhar.




(este vídeo vale bem pela mensagem que Lance Armstrong deixa no final da sua última Volta a França)